Elomar Figueira de Melo
Biografia
Elomar nasceu na Fazenda Boa Vista pertencente aos seus avós, Sr. Virgilio Figueira e Sra Dona Maricota Gusmão Figueira.
A formação protestante foi herdada da família. Passagens do Velho Testamento estão sempre presentes nas letras de sua obra, como na música "Ecos de uma Estrofe de Abacuc".
Seus pais eram o Sr. Ernesto Santos Mello, filho de tradicional família da zona da mata de Itambé, Bahia e a Sra. Dona Eurides Gusmão Figueira Mello. Tem dois irmãos: Dima e Neide.
Dos três aos sete anos de idade Elomar viveu na cidade de Vitória da Conquista, passando depois a morar nas fazendas de seus parentes como a Fazenda São Joaquim que tanto lhe inspirou músicas, a as Fazendas Brejo, Coatis e Palmeira.
Estudou entre o sertão e a capital e mais tarde, no final da década de 1960, formou-se em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia. Teve também uma passagem rápida pela Escola de Música dessa mesma Universidade.
Casado com Adalmária de Carvalho Mello é o pai de Rosa Duprado, João Ernesto e do maestro João Omar.
Elomar prefere viver a maior parte do seu tempo nas suas fazendas. A Fazenda Gameleira, que ele chama de Casa dos Carneiros, imortalizada na música Cantiga do Amigo, está a 22 Km de Vitória da Conquista, na Fazenda Duas Passagens que se localiza na bacia do Rio Gavião e na Fazenda Lagoa dos Patos, na Chapada Diamantina.
Elomar, assim como Glauber Rocha e Xangai, é descendente direto do Bandeirante e Sertanista João Gonçalves da Costa, fundador em 1783 do Arraial da Conquista, hoje a cidade de Vitória da Conquista.
Orlando Celino, pintor conquistense, o único que Elomar permitiu retratá-lo, recebeu em 2003 a encomenda para pintar um quadro de João Gonçalves da Costa que iria integrar ao monumento de Jacy Flores, em Vitória da Conquista. Não existindo gravura deste personagem histórico Elomar, como descendente, permitiu que as suas feições fossem usadas para a representação deste seu ancestral. Este quadro denominado Capitão-Mor João Gonçalves da Costa, está hoje na Casa Régis Pacheco, em Vitória da Conquista, um museu político e casa de eventos inaugurados em 05 de abril de 2007.
De 2000 a 2004 viveu na pequena cidade de Lagoa Real, contratado pela Prefeitura local, para formar um coral e criar um projeto de ópera sertaneja.
Listas de musicas Elomar figueira de melo Parte superior do formulárioParte inferior do formulário
10. Campo Branco
12. Cantiga de Amigo
15. Canto de Guerreiro Mongoiô
19. Clariô (do "Auto da Catingueira")
21. Curvas do Rio
31. Incelença Para Um Poeta Morto
51. Violeiro
Chico Buarque
Biografia
Chico nasceu em 19 de junho de 1944 na cidade do Rio de Janeiro, é filho de Sérgio Buarque de Holanda (1902–1982), um importante historiador e jornalista brasileiro e de Maria Amélia Cesário Alvim (1910–2010), pintora e pianista.
Em 1946, mudou-se para a capital São Paulo, onde o pai assumiu a direção do Museu do Ipiranga. Chico sempre revelou interesses pela música, tal interess foi bastante reforçado pela convivência com intelectuais como Vinicius de Moraes e Paulo Vanzolini.
Em 1953, Sérgio Buarque de Holanda, pai do cantor, foi convidado para lecionar na Universidade de Roma. A família Buarque de Hollanda, então, muda-se para a Itália. Chico aprende dois idiomas estrangeiros, na escola fala inglês, e nas ruas, italiano. Nessa época, compõe as suas primeiras marchinhas de Carnaval.
De volta ao Brasil, em 1970, produz suas primeiras crônicas no jornal Verbômidas, do Colégio Santa Cruz de São Paulo, nome criado por ele. Sua primeira aparição na imprensa, porém, não foi em relação ao seu trabalho, mas sim policial. Publicada, no jornal Última Hora, de São Paulo, a notícia de que Chico e um amigo furtaram um carro nas proximidades do estádio do Pacaembu para passear pela madrugada paulista foi anunciada com a manchete "Pivetes furtaram um carro: presos".
Lista de musica de Chico Buarque
10. A Galinha
12. A Ilha
13. A Mais Bonita
14. A Mão da Limpeza
15. A Moça Do Sonho
18. A Mulher do Aníbal (dueto com Zeca Pagodinho)
31. A Voz do Dono e o Dono da Voz
41. Almanaque
51. Ano Novo
As cantigas
Na lírica medieval galego-portuguesa uma cantiga de amigo é uma composição breve e singela posta na voz de uma mulher apaixonada. Devem o seu nome ao facto de que na maior parte delas aparece a palavra amigo, com o sentido de pretendente, amante, esposo.
As cantigas de amigo procedem de uma reelaboração culta da lírica popular anterior. São, portanto, de origem autóctone, a partir do contacto da lírica pré-trovadoresca popular, já reelaborada nas cortes, com a lírica cortesã occitana (a cançó). A primeira contribuiu com o feminismo, o paralelismo e o refrão e a segunda com o formalismo, o esteticismo e a corte.
Ainda que todos os poetas medievais eram homens, utilizavam o ponto de vista feminino nas cantigas de amigo, que têm como tema o erotismo feminino e os conflitos resultantes da ausência do 'amigo'. Caracterizam-se formalmente pela repetição (paralelismo, leixa-pren e refrão).
O tema fundamental é o sofrimento por amor (às vezes, a morte por amor), motivado normalmente pela ausência do 'amigo'. Às vezes apresentam-se formas em que se engana à mãe vigilante, ou se mostra alegria no regresso do amigo e outras ciúmes ou ansiedade. A voz poética é a de uma jovem que relata as suas vivências amorosas, ora num monólogo, ora num diálogo com suas amigas, irmãs ou inclusive com a mãe. Os estados de ânimo são diversos e incluem a alegria pela chegada do amigo, a tristeza pela sua ausência ou a ansiedade pelo seu regresso, o desejo de vingança, ciúmes, etc. Os ambientes nos qual decorrem são o campo, o mar ou a casa: a fonte, aonde foram procurar água ou lavar o cabelo, o rio ou a peregrinação.
As personagens que intervêm são: